Quanto de tecnologia faz parte do seu dia a dia?
Em casa, a conexão wi-fi distribui sinal para todos os dispositivos sem a necessidade de numerosos cabos, os aparelhos podem ser acionados por comando de voz, e diversas outras inovações tecnológicas já fazem parte da realidade de uma residência inteligente. Mas e quando você sai de casa, onde está a tecnologia? Desde o aplicativo que você usa para pedir comida até o serviço de transporte solicitado pelo smartphone, a tecnologia está presente em diversos aspectos do cotidiano. O que todos esses exemplos têm em comum? A resposta está em um termo cada vez mais comum no Brasil: Startup.
Os exemplos mencionados, como o iFood — controlado pela Movile — já atingiram o status de “unicórnios” , ou seja, empresas com valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares. Outro exemplo é a Uber , avaliada em impressionantes 82,4 bilhões de dólares. Essas empresas começaram como startups e, ao longo dos anos, receberam apoios de investidores que permitiram o fortalecimento de seus projetos. Hoje, elas não competem apenas com grandes corporações, mas já se tornaram grandes players globais.
O que está por trás de todo esse crescimento é a inteligência artificial , que conecta tecnologia e pessoas, trazendo inovações e soluções que atendem às demandas da sociedade de forma mais eficiente e competitiva. Podemos dizer até que vivemos na Geração Startup. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o Brasil conta com mais de 13 mil startups , sendo que 60% delas estão equipadas na região Sudeste. No total, essas empresas estão presentes em 588 cidades e envolvem mais de 10 mil empreendedores.
A construção civil também está se beneficiando desse modelo inovador. As chamadas Construtechs são startups que utilizam a tecnologia para resolver problemas específicos da construção civil, por meio de modelos de negócios escaláveis e replicáveis. A “Geração Startup” no setor de construção envolve empresas que aplicam tecnologias avançadas, como impressão 3D, realidade virtual, robótica, entre outras. A inteligência artificial também possibilita inovações como a entrega do manual do proprietário em formato totalmente digital, armazenado em nuvem.
O impacto das Construtechs pode ser medido em números: em 2018, mais de 2 bilhões de dólares foram investidos nessas startups. De acordo com o Boston Consulting Group, o uso de tecnologias inovadoras na construção civil — especialmente em obras não residenciais — pode gerar economias de até 1,2 trilhão de dólares por ano na fase de projetos, além de mais de 500 bilhões de dólares na operação.
